Lixo residencial/domiciliar

Quem nunca ouviu ou disse: “Hoje é dia do lixeiro !”? Muito bem, a prefeitura de cada cidade tem o seu serviço de coleta de lixo. O lixo que vem de casas ou hospedagens, o chamado lixo residencial ou domiciliar, é o que mais se encontra em volume diário nas coletas realizadas tanto pelas empresas (públicas ou privadas) e pelos serviços de coleta seletiva quanto pelos moradores de rua. Esse tipo de lixo é o que traz menos trabalho na hora de descartá-lo, mas causa inúmeras preocupações e problemas ambientais, é formado por restos de comida, embalagens, produtos estragados, de uso pessoal usado, papéis, e qualquer outro tipo de produto que seja descartado.

De acordo com a associação de Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), as cidades dinamarquesas possuem uma concentração de matéria orgânica (nesse caso, restos de comida e alimentos estragados) de 15% do lixo total, dados levantados pela cidade de São Paulo dizem que a concentração de lixo orgânico é de aproximadamente 50%, metade do lixo total da cidade é lixo orgânico.

Um bom sinal é que atualmente o numero de residências que adotam o serviço de coleta direta de lixo (coleta diretamente por serviço ou empresa (pública ou particular) de limpeza que atenda ao local onde se situa o domicílio), somente das regiões metropolitanas do Rio de janeiro, passa da faixa dos 3.680.000,00 domicílios; já para a coleta de lixo indireta (lixo depositado em caçamba, tanque ou depósito de serviço ou empresa (pública ou particular) de limpeza) o número chega aos 221.000,00; para todo o Brasil esses dados são de 48.090.000,00 e de 3.828.000,00 respectivamente.

O lixo residencial trás os mesmos riscos que os outros tipos de lixo, como doenças, animais, enchentes, pois é descartado em terrenos baldios e ocupados, rios, mares, aterros sanitários, lixões e ruas. Abaixo segue uma ilustração que resume o trajeto do lixo residencial.

O lixo residencial pode ser útil e até mesmo iniciativas empresariais, existem empresas e micro empresas que apostam seu negócio na sustentabilidade proporcionada através do lixo, principalmente domiciliar. Ele pode ser aproveitado em outros produtos e também pode ser reciclado. A coleta seletiva, como o nome já diz, separa o lixo orgâncio do inorgânico e o que poderá ser futuramente reaproveitado de algum modo, atualmente o material mais reaproveitado em todo o Brasil, na coleta seletiva, é o plástico, 1/4 do material inorgânico separado na coleta seletiva é originado de garrafas, recipientes, brinquedos e outros produtos plásticos. Com isso mais da metade dos receptores da coleta seletiva no Brasil, são os comerciantes e empresas que trabalham com material reciclável, e aproximadamente 65% desse material é destinado a comercialização de novos produtos. Mas o reaproveitamento do lixo não é somente para o lixo inorgânico, existem maneiras também de aproveitar os restos de comida e os estercos de animais, por exemplo. Existem receitas caseiras em que usamos somente os alimentos que são descartados nas outras, como por exemplo: As cascas de frutas como laranja, abacaxi e limão, podem virar enfeites para bolos, sucos e doces; você pode aproveitar as fibras das bananas que muitos jogam fora e têm um valor nutricional muito grande; outra dica é também aproveitar os talos de agrião e couve na preparação de ensopados e bolos. Outra opção, essa é mais usada pelos donos e administradores do solo, é usar o esterco dos animais equinos, suínos e bovinos, como cavalo, gado e aves na adubação do solo. Enfim são inúmeras as dicas e receitas para “reciclar” o seu lixo orgânico, Pesquise.

Fonte de alguns dados: IBGE / CEMPRE.

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